Estamos chegando em mais um dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, e é sempre uma oportunidade para refletirmos sobre as conquistas das mulheres, bem como os desafios que ainda enfrentam, sobretudo no ambiente organizacional.
Dados recentes mostram que, apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam dificuldades significativas no mercado de trabalho. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a diferença salarial entre homens e mulheres persiste em nível global, com as mulheres ganhando, em média, 20% a menos do que os homens. Além disso, as mulheres continuam sub-representadas em cargos de liderança, ocupando apenas cerca de 28% dos cargos gerenciais em todo o mundo.
Dentro das empresas, as mulheres frequentemente enfrentam obstáculos como o glass ceiling (teto de vidro), que representa a dificuldade de ascender a cargos de alta liderança, assim como a falta de políticas eficazes de conciliação entre trabalho e vida pessoal, que impactam diretamente a progressão na carreira. É imprescindível também observar os desafios interseccionais e buscar compreender os diferentes desafios enfrentados por mulheres negras, mulheres trans, mulheres periféricas, mulheres mães, mulheres com deficiência, mulheres lésbicas, mulheres acima dos 50 ou 60 anos de idade, dentre outros fatores. Sem isto, é impossível garantir equidade de gênero.
Por que isso importa à empresa? Primeiramente, a diversidade de gênero traz diferentes perspectivas e experiências para o ambiente de trabalho, o que pode levar a uma maior inovação e criatividade. Além disso, promover a equidade de gênero e a inclusão das mulheres em cargos de liderança não apenas é uma questão de justiça social, mas também impacta positivamente os resultados financeiros das empresas. Como sabemos, diversos estudos evidenciam isto (você encontra alguns nos artigos do blog da Fator Diversidade).
Para promover a equidade de gênero e a inclusão das mulheres, primeiramente, é essencial implementar políticas de recrutamento e promoção que garantam igualdade de oportunidades para homens e mulheres. Além disso, as empresas devem implementar medidas concretas, tais como estabelecer metas claras para aumentar a representatividade feminina em todos os níveis hierárquicos, oferecer programas orientados às carreiras das mulheres, visando prepará-las para assumir posições de liderança, investir em treinamento e desenvolvimento e, sobretudo, promover uma cultura organizacional que combata ativamente o machismo e outras formas de discriminação.
Já as lideranças devem dar modelo a partir de um comportamento inclusivo. E, mais do que comportamento (ação externalizada), devem evidenciar que suas crenças, valores intrínsecos e motivações também são inclusivos. As lideranças devem ser agentes ativos na promoção da diversidade e inclusão, garantindo que as políticas e práticas adotadas pela empresa reflitam o compromisso com a equidade de gênero. Além disso, é fundamental investir em programas de capacitação, sensibilização e desenvolvimento de seus times para fortalecer as relações entre as pessoas, combater vieses e preconceitos de gênero e promover uma atmosfera inclusiva.
Isto significa que os programas de treinamento e desenvolvimento orientados à promoção da igualdade de gênero e da mulher não devem ser oferecidos ou focados apenas no público feminino. Ao contrário, para combater o machismo estrutural dentro das empresas e os vieses de gênero, é preciso desenvolver programas ao público geral de colaboradores para que a cultura evolua cada vez mais. A ferramenta '7Es da Inclusão' pode lhe ajudar na construção destes programas e iniciativas. Para receber o conteúdo exclusivo sobre a aplicação desta metodologia em seus processos, basta enviar um e-mail para contato@fatordiversidade.com.br com o assunto "7Es da Inclusão" ou entrar em contato com os consultores da Fator Diversidade.
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